Mostrando postagens com marcador russia-brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador russia-brasil. Mostrar todas as postagens

sábado, 20 de junho de 2015

Portal NewsRussia - Sobre a Rússia


Nome Oficial: Federação Russa
Superfície: 17.075.400 Km2
Composição: 89 unidades – 49 Regiões Administrativas, 21 Repúblicas,
10 Áreas Autônomas, 6 Territórios, 2 Cidades Autônomas e 1 Região Autônoma
Idioma Oficial: Russo, muitas línguas minoritárias
PIB real (2007 – Banco Mundial): US$ 1,289 trilhão (crescimento de 8,1%)
PIB per capita (2007 – BM): US$ 9.062
Produção Industrial (2007): US$ 183,4 bilhões (crescimento de 12%)
Balança Comercial (2007):
- Exportações: US$ 242 bilhões (decréscimo de US$ 49 bilhões)
- Importações: US$ 159,2 bilhões (aumento de US$ 27 bilhões)
Moeda: Rublo
Religião: Cristã Ortodoxa Russa (Patriarcado em Moscou), outras minorias (catolicismo, judaísmo, islamismo, etc.).
Símbolos: Bandeira tricolor (branca, azul e vermelha, descendente), e o brasão com a águia bicéfala (olhando o Ocidente e  Oriente).
População (em milhões de habitantes): 142,3
Densidade demográfica (hab/Km2): 8,33
Variação anual do índice de preços ao consumidor (%): 8,46 (1999), 20,08 (2000), 15,7 (2001), 13,4 (2002), 9,7 (2006), 9,0 (2007), 8,8 (2008).
Taxas de Juros (2009): 9,1%
Reservas de Ouro e Divisas: US$ 381,9 bilhões (Fev.2009)
Reservas Internacionais (exc.ouro): US$ 290 bilhões (Junho.2009)
Câmbio (RB / US$): 28,00 (novembro/2009)
Inflação (2009): 11% (previsão de fechamento)
Taxa de desemprego: 13% (1999), 10,4% (2000), 8,8% (2001), 8,5% (2002),  10,0% (previsão 2009) da população economicamente ativa.
Assista TV Online no Portal NewsRussia

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Hoje o MARKETING DIGITAL é a solução!

Jonas Bernardino - CEO da ADvmedia. Especialista em Mercado Financeiro. Jornalista em Moscou (Rússia)

Venha divulgar seu produto no Brasil e em Portugal com quem entende de Marketing. Projetos especiais para a divulgação de produtos do Brasil na Rússia e nos países da Comunidade de Estados Independentes (CEI).

Marketing Digital pode ser compreendido como a estratégia de marketing aplicada na internet e nas plataformas digitais, com o objetivo de melhorar sua comunicação, divulgação e relacionamento nas redes sociais, além prospectar e conquistar novos clientes e comercializar novos produtos.

O fundamento básico do Marketing Digital é obter a mesma eficiência e eficácia do marketing tradicional, mas de forma potencializada, dinâmica e direcionada aos meios digitais. Para isso, baseia-se em sete principais focos de estudo e aplicação: Marketing de Conteúdo, Marketing nas Mídias Sociais, E-mail Marketing, Marketing Viral, Publicidade on-line, Pesquisa online e Monitoramento.

A explicação para a ascensão deste tipo de investimento está diretamente ligada ao crescimento do tempo gasto pelas pessoas nas redes sociais. Atualmente, não é possível que uma empresa tenha sucesso nas plataformas digitais sem que haja uma presença efetiva nas redes. Uma boa recomendação é criar um blog corporativo e participar do Facebook, Google+, Twitter, pois, a partir deles, a empresa consegue interações e segue os sete princípios propostos no Marketing Digital. Além disso, investimentos em social ads podem ser uma segmentação muito positiva à organização.

Como qualquer investimento em marketing, é muito importante que a empresa tenha bem claro os objetivos que queira alcançar com o investimento. Ainda segundo Kenski, independentemente das ações que a empresa adote, é sempre positivo planejar, executar, otimizar e garantir que tudo seja medido adequadamente, para o bom funcionamento do marketing digital.
----------------------------------------------
ADVmedia - Agência de Marketing Digital
Dr. Plínio Barreto, 389 - Conj. 908
Bela Vista, SP, Brasil, 01313-020
agenciaadvmedia@gmail.com
Tel: +55 11 95401 4707 (Brazil)
       +7 926 240 4024 (Rússia)
      

Skype: agenciaadvmedia

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


Por que razão os Estados Unidos apoiam projecto de “corredor sul”?



A estratégia energética dos Estados Unidos não é um segredo. O seu ponto principal consiste em que a procura europeia de produtos energéticos continuará a crescer, o que pode levar a uma dependência maior em relação aos recursos energéticos da Rússia, tendo sérias consequências para as relações entre Moscovo e a Europa. Washington receia que Moscovo aproveite a crescente necessidade em recursos energéticos para estabilizar as suas relações com os países da Europa Ocidental, o que levará gradualmente à perda da liderança transatlântica dos Estados Unidos.
Segundo, a Alemanha tomou uma decisão estratégica de renunciar à energia atómica e, em vez disso, aumentar importações de produtos energéticos da Rússia. Desde o ponto de vista dos Estados Unidos, as relações russo-alemãs cada vez mais fortes têm não apenas uma ressonância histórica de grande importância para a segurança europeia, mas podem também, no fim das contas, enfraquecer a unidade europeia e as bases da própria NATO que os Estados Unidos qualificam como principal instrumento para alcançar os seus objectivos estratégicos globais.
Finalmente, a Rússia reforça a Organização de Cooperação de Xangai (OCX), sobretudo no plano energético. Na OCX entram a China, o Cazaquistão, o Quirguistão, a Rússia, o Tajiquistão e o Uzbequistão. Os Estados Unidos estão realmente interessados no chamado “corredor sul” para o transporte de produtos energéticos turcomenos para a Europa Ocidental com o fim de limitar o domínio russo no mercado europeu. De facto, a estratégia energética dos Estados Unidos é orientada quase integralmente para “deter” o papel principal da Rússia como fornecedor energético da Europa e a sua enorme influência nos países-produtores de energia na Ásia Central e do Cáspio.
Por outras palavras, se os Estados Unidos fizerem lobby a um projecto, por exemplo ao projecto de gasoduto trans-cáspio e este projecto for realizado, tal, respectivamente, aumentará a influência dos Estados Unidos. Como isso acontece na prática? Washington promete apoio, preferências, ajuda na realização de alguns projectos ou ajuda na obtenção de subsídios ou créditos, na avaliação do custo de jazidas. Mas no caso do projecto de “corredor sul”, esta estratégia não deu grande resultado e não apenas por razões políticas, mas sim por razões puramente económicas.
A maioria dos peritos europeus consideram que o projecto Nabucco pode ser realizado após 2020 e só em dependência de circunstâncias. Tal ponto de vista assenta nos factores que podem influenciar o desenvolvimento do “corredor sul”, na esperada extracção de gás no Azerbaijão nos próximos dez anos, nos critérios de selecção de tubos para o gasoduto, no nível de prontidão técnica, na vitalidade comercial e na segurança de fornecimentos. Em conformidade com os prognósticos, muitos projectos concorrem no transporte de gás à Europa de inúmeras fontes diferentes (Azerbaijão, Turquemenistão, Irão, Iraque). Mas apenas uma fonte – gás extraído na segunda etapa da exploração da jazida azerbaijana Shah Deniz – pode ser acessível em 2020. A falta de grande volume de gás significa que actualmente pode ser realizado apenas um projecto de gasoduto. Por outras palavras, não há e não se prevê por enquanto uma alternativa real aos fornecimentos russos de gás à Europa.
Como declara Washington, o Nabucco será construído em qualquer caso, mesmo se houver um desentendimento quanto ao seu preenchimento e ao seu custo. Trata-se mais de um projecto político para diminuir os fornecimentos da Gazprom. Mas, a seguir, começam as perguntas. Não há quaisquer entendimentos obrigatórios para além de declarações em relação à base de recursos (Azerbaijão, Irão, Iraque, Turquemenistão). Por outro lado, há riscos políticos e jurídicos destes países e militares, no caso do Iraque. Será possível preencher o gasoduto à conta de duas-três fontes, no mínimo. Por enquanto não se vislumbra a lógica económica do projecto. A estratégia dos Estados Unidos não resiste à comparação com o South Stream russo que deverá entrar em exploração em 2017 e não enfrenta quaisquer problemas. 

Será possível falar de “gás islâmico”?
O Irão anunciou os seus planos de fornecer gás à Europa, o que pode levar a uma séria concorrência com o trajecto de gás europeu Nabucco e o South Stream russo. Entretanto, como supõem os peritos, é pouco provável que este projecto economicamente vantajoso possa ser realizado por razões políticas.
O Irão, Iraque e Síria assinaram um acordo preliminar sobre a construção de um gasoduto a partir da jazida South Pars, uma das maiores no mundo. Numa declaração oficial destaca-se que a extensão do trajecto será de 5 mil quilómetros e o custo – 10 mil milhões de dólares. Os participantes do projecto consideram como mercado os países europeus, para onde gás iraniano será fornecido através do Líbano e da região do Mediterrâneo.
Teerão não esconde que o novo projecto competirá directamente com o gasoduto Nabucco que pretende construir naquela região um consórcio de companhias europeias. Ressalte-se que a “via islâmica”, diferentemente do gasoduto europeu, terá suficiente gás. Especial atenção que as autoridades iranianas dispensam em relação aos problemas do Nabucco é compreensível – anteriormente, o gás iraniano fora considerado como um dos principais elementos para encher o gasoduto europeu. Mas, pelos vistos, esta variante foi declinada.
Desde o ponto de vista puramente económico, o gás iraniano pode ser mais vantajoso para consumidores europeus em comparação com o gás a ser fornecido pelo South Sream da Rússia ou da Ásia Central. Mas nesta questão, na opinião de peritos, torna-se principal o factor político. Por isso, os analistas duvidam que o projecto possa ser qualificado como um concorrente sério e directo ao South Stream.
Pelos vistos, o destino do projecto anunciado de gasoduto islâmico não dependerá da sua vantagem económica, mas da atitude dos países europeus para com as actuais autoridades do Irão. Levando em consideração este factor, as perspectivas do projecto são iguais de facto ao zero.
Falando puramente no plano económico, o projecto é muito interessante – o volume de gás exportado à Europa pode alcançar 40 mil milhões de metros cúbicos ao ano. Por outro lado, é possível que se junte do projecto o Qatar. Mas para além de todos os riscos político-militares que, com certeza, não irão desaparecer em 2014-2016, quando o gasoduto deve entrar em exploração, é necessário levar em consideração que um dos participantes no projecto é o Irão. É conhecida a atitude dos Estados Unidos para com o Irão e eles têm aliados na Europa – por isso os peritos têm certeza de que não se pode efectuar algo realmente, enquanto existir o actual regime no Irão.

Ultimamente, mudou radicalmente a posição dos europeus em relação ao gás russo. Anteriormente, os representantes da União Europeia falaram muito da necessidade de buscar fontes de “combustível azul” alternativos à Rússia e de desenvolver o sector energético renovável. Agora, porém, ficou esclarecido que as alternativas ao gás russo são caras ou não seguras. A energia eólica ou solar é muito dispendiosa (despesas capitais de obter 1 MWt de energia eólica superam em 2,5-3 vezes as despesas com a produção de energia a partir de gás) e pode competir com a energia de gás só se for apoiada à conta do orçamento estatal. As autoridades da Espanha, França e Alemanha reconheceram recentemente que a energia solar é a mais cara entre as fontes renováveis. Nestes países, já estão a ser diminuídos os subsídios aos produtores de módulos fotoeléctricos e aos operadores de instalações solares, prevendo-se reduzir para eles privilégios fiscais. Neste contexto, não é casual a conclusão de muitos peritos europeus: as companhias do Velho Mundo não têm qualquer alternativa aos fornecimento de gás da Rússia. 

Portal NewsRussia

Portal NewsRussia
Portal da interação Rússia e os países de língua portuguesa.